Provavelmente a primeira menção "oficial" ao termo "jugoslavo" (oposto ao simples "Eslavos do Sul") foi feita pelo grupo de defensores de um estado conjunto dos eslavos do sul, por políticos das atuais Croácia e Bósnia e Herzegovina, que então estavam ambas incluídas no Império Austro-Húngaro.
No século XIX surgiu um movimento que buscava a união dos povos eslavos do sul da Europa. O mesmo, conhecido como "Ilirismo", tinha como objetivo integrar em um só Estado as regiões integrantes de dois grandes impérios: o Austro-Húngaro e o Turco. Porém, somente após finalizada a Primeira Guerra Mundial é que esta ideia pode tornar-se realidade, com o colapso em 1918 dos Habsburgos da Áustria-Hungria e a formação do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos. No entanto, o reino era mais conhecido, vulgarmente, bem como até mesmo em mapas, como "Iugoslávia" (ou Jugo-Slavia no resto da Europa), cunhado a partir de palavras eslavas "jug" (sul) e "slaveni" (eslavos). Assim, Croácia, Eslovênia e Bósnia e Herzegovina, que separaram-se do Império Austro-Húngaro, uniram-se à Sérvia e a Montenegro que, até o final do século XIX formavam parte do Império Turco-Otomano. Sobre estas peças soltas deste emaranhado de culturas oriundas de dois impérios desaparecidos, passou a conformar-se em 1929 o Reino da Iugoslávia.
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